02/09/2011

Fronteira entre Marrocos e a Argélia





Passeio de Saidia a Oujda - 3ª parte















Passeio de Saidia a Oujda - 2ª parte
















Chegados a Oujda entrámos na Medina da cidade. A primeira coisa que nos foi apresentada, foi a possibilidade de pegarmos e tirarmos fotografias com Cobras, coisa que por mim dispenso, não sou de de forma alguma amiga destes bichos.
Ao longo de toda a Medina, tivemos a oportunidade de contactar com a Arquitectura local e apreciar o quão interessantes podem ser aqueles trabalhos e dos quais os habitantes locais nem se dão conta. Chegam mesmo ao ponto de serem eles próprios a destruir aquele património.
Encontrámos pelo caminho personagens curiosas, como um rapaz com um carrinho de bébé cheio de discos e a tocar uma musica num tom bastante alto e andava desta forma a vender os seus discos. Outra personagem foi o senhor que andava a distribuir o pão, ou seja o Padeiro lá do sitio, que como podem ver na foto se fosse apanhado pela nossa ASAE não sei o que lhe acontecia. O pão vai a céu aberto e sem qualquer protecção entre ele e o tal carrinho onde é transportado. Um pouco mais à frente podemos visitar a padaria comunitária onde era cozido aquele pão que tínhamos acabado de ver. Essa padaria cozia o pão para vender e depois as pessoas que quisessem podiam ir lá cozer o seu próprio pão.
Percorremos todo o Souk onde encontramos todo o tipo de artesanato local, roupas, calçado...
Daqui fomos para uma parte do Souk mais dedicada aos bens alimentares.

Passeio de Saidia a Oujda - 1ª parte













Saímos de Saidia em direcção a Oujda. Pelo caminho vamos encontrando aqui e ali bancas à beira da estrada com veda de Artesanato local. Também é muito frequente vermos à beira da estrada os habitantes locais a venderem cestas de frutas e jarricans de combustível a um preço mais baixo do que nos locais próprios. O que nos foi dito é que a origem deste combustível não é de todo a mais legal.
Durante o nosso percurso até Oujda passámos uma zona completamente desértica onde não há cultura nenhuma porque o clima e o solo não o permitem e, por uma outra onde se vêm os campos cultivados e até com grandes extensões de plantações de árvores. Tivemos a oportunidade de passar junto ao edifício do aeroporto de Oujda, local onde tínhamos aterrado. Chegados à cidade o ambiente é completamente diferente do que se viu até aqui. Muito mais movimento, as ruas um bocadinho mais "arrumadinhas" e em certas zonas um pouca mais limpas, mas no geral é tudo um bocado sujo, em certos pontos até de mais.