Chichén Itzá (do iucateque: Chi'ch'èen Ìitsha) é uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã que funcionou como centro político e económico da civilização maia. As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkán, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço arquitetónico. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia. O nome Chichén-Itzá tem raiz maia e significa "na beirada do poço do povo Itza".
De Coba seguimos em direcção a Chichen Itza, passando por Valadolid. A viagem até aqui ficou marcada por uma experiência que, de todo, não estávamos à espera. A dada altura a meio do percurso vimos uma operação policial, pensámos logo que estávamos tramados, não é que estivesse-mos a fazer nada de mal, mas como éramos turistas, viajávamos apenas em fatos de banho, etc, pensámos, "bom eles vão arranjar alguma desculpa para nos extorquir dinheiro". Mas não, mandaram-nos parar, disseram-nos que era uma operação de rotina contra o tráfico de armas e estupfacientes e, mandaram-nos sair do carro. Revistaram-nos o carro todo, as nossas malas a nós e, estava tudo bem. No fundo todos levámos aquilo um pouca na brincadeira porque não tínhamos nada a esconder, inclusive deu para tirar fotografias enquanto os policias nos revistavam que só não publico aqui por razões óbvias.
Em Chichen Itza o preço da entrada são 116 Pesos Mexicanos por pessoa. Estavam cerca de 42º quando entramos no recinto de Chichen Itza, parecia o inferno na terra, mas tudo o que nos foi revelado naquele sitio mereceu o sacrifício. A pirâmide é realmente uma obra de engenharia que impressiona até os mais cépticos e a Praça das Mil colunas, tem uma vista magnifica.
Aqui existem inúmeros vendedores de rua onde se podem adquirir as mais variadas peças de artesanato. Tem coisas lindíssimas, aliás eu sou suspeita porque gosto muito da cultura deles. Mas aproveitei para fazer umas quantas comprinhas.
No mesmo recinto fica situado o Cenote Sagrado um dos mais emblemáticos cenotes de toda a península de Iucatã.
Após esta visita faltava-nos ainda uma última que veio a ser aquela que nós consideramos como o descanso do guerreiro. Após uns quantos kilómetros já percorridos durante aquele dia e todas as visitas que já tínhamos realizado eis que chega a vez do Cenote Ik-Kil.
Os cenotes são grutas na rocha calcária - que constitui a maior parte do solo da Península do Yucatan - que têm lagos/poços de água doce alimentados por rios subterrâneos e que dantes abasteciam as populações locais.
Este é um autêntico poço pois, ao contrário de outros onde a parte superior da gruta ainda se mantém na totalidade ou em parte, o seu topo está completamente a descoberto no meio de um jardim tropical.
Depois de todo o calor que sentimos durante aquele dia, o que poderíamos querer nós melhor do que isto. Aqui nós encontramos a única água fresca de toda a nossa viagem, podemos finalmente mergulhar e dizer que nos íamos refrescar. Todo aquele verde que reveste as paredes do poço é de uma beleza enorme. E, com muita pena nossa, eis que chega a hora de fazer cerca de 200 kms para regressarmos ao hotel porque nessa noite esperávamos uma "Fiesta Mexicana".
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